Estudar
o Novo Testamento requer muita pesquisa e prudência. Para tanto são necessários
termos bons orientadores como pastores e professores comprometidos com a
verdade revelada em Cristo Jesus. Devemos ter cuidado com os comentários
tendenciosos e falaciosos. O Novo Testamento tem sido a cada dia alvo de
críticas, por parte de teólogos liberais e neo-ortodoxos, bem como, filósofos
ateus. Mas sempre tem se sobressaído ao escrutínio. Contudo, quando algum livro
é aceito os tendenciosos procuram retirar partes para se adequar ao gosto do
freguês.
O evangelho
escrito por Mateus é um desses. Esse livro é aceito por parte dos hereges do
primeiro e segundo século em especial por grupos judaizantes, visto o mesmo ter
sido escrito em língua hebraica. Todavia, existem inúmeros pontos que eles distorcem
e omitem para seu bel-prazer? Muito mais que isso! Dentre inúmeros versículos
está o 19 do capitulo 28. Esse versículo tem revelado verdades ímpares, como: o
“Ide”; o “fazer discípulos” para o nosso Senhor Jesus Cristo; o “batismo” “em
nome do Pai, e do Filho, e do Espirito Santo”. E nesse batismo e invocação da Trindade
Santa sobre o professante.
Cabe salientar
que esse versículo se encontra em inúmeros Manuscritos e nos escritos dos pais
da Igreja [1]. A exegese do Novo Testamento corrobora com essa informação. Os comentaristas
evangélicos/protestantes ratificam.
Vamos atentar
para algumas informações presente nesse precioso versículo.
Ide. O
verbo “ide”, tanto em Mateus como em
Marcos, está no imperativo, ou seja, trata-se de uma ordem, não de uma
recomendação ou de um conselho que venha da parte de Jesus. Jesus enviou seus discípulos
as nações gentílicas, pois o evangelho não estava restrito aos judeus. “O termo
“nações” em Mateus se refere aos gentios” [2]. A rejeição dos judeus trouxe
esse resultado (Mateus 23.37-38). Porém, os gentios esperaram em Jesus.
“E, no
seu nome, esperarão os gentios”. (Mateus 12.21)
Esse “ide”
é uma ordem. Como ordem deve ser atendida, pois é através dela que as nações
conhecerão o Deus verdadeiro e Jesus Cristo, seu Filho amado. Assim tornar-se-ão
discípulos de Jesus, o Cristo de Deus.
“fazei
discípulos de todas as nações”. Discípular é um acompanhamento do “ide”
do Senhor. O discípulo aprenderá o plano da salvação de Deus, O conhecerá e o
Adorará. O ensino passado ao discípulo girará em torno dos ensinos de Jesus
(Mateus 28.20). No sermão do monte Ele falou que a lei permaneceria até ser
cumprida e se cumpriu Nele (Mateus 5.17-18), porém as Palavras Dele eram
eternas.
“Passará
o céu e a terra, porém, as minhas palavras não passarão”. (Mateus 24.35)
A ordem
vai além do evangelizar. Eles deveriam ensinar os novos convertidos a
obedecer aos mandamentos de Jesus, mandamentos esses contidos no Novo
Testamento.
A essência
do discípulo é tornar-se como o Mestre. [3]
“batizando-os
em nome do Pai, e do Filho, e do Espirito Santo”. A rejeição
por parte dos hereges, deste versículo, gira em torno da trindade muito mais
que a invocação dela no batismo. O batismo em nome da trindade segue o evento do batismo de Jesus por João, lá se
encontra O Pai, O Filho e o Espirito Santo (Mateus 3.16-17). A palavra nome
neste versículo aparece no singular para enfatizar a essência dessa trindade.
Concluímos
que é valido a rejeição dos hereges em relação a esse versículo, pois com ele
os mesmos ficam sem base para as suas argumentações dignas de anátemas.
fontes:
[1] O
NOVO TESTAMENTO GREGO – Quarta edição revisada. SBB
[2] Comentário
Bíblico Pentecostal – Novo Testamento – Mateus. James B. Shelton. CPAD
[3]
Comentário Bíblico Popular – Novo Testamento. William MacDonald. Editora Mundo
Cristão
*
Bíblia – ARA