quarta-feira, 22 de março de 2017

João, o batista. Quem é?



 
Graça ou favor de Deus, esse é o significado em hebraico do nome João. João, o batista ou melhor João Batista, cuja sobrenome vem de umas das prerrogativas ou sinal visível do arrependimento por ele proclamado.

Esse profeta aparece em uma época impar na história de Israel. A nação estava a anos sem ouvir uma profecia de um profeta vivo. A voz viva da profecia mantivera-se silenciosa por séculos. Em decorrência desse “silêncio” apareceram no cenário da história grupos religiosos diversos, os quais interpretavam a vontade de Deus estritamente em termos de obediência à Lei escrita por eles julgadas. Não podemos esquecer dos grupos apocalípticos, exemplo a comunidade de Qumran. Bom, não vamos nos deter no contexto histórico. Nosso foco é João, o Batista.

João é a resposta de anos de oração: “Zacarias; porque tua oração foi ouvida” (Lucas 1.13). Ele não é apenas uma profecia (Isaías 40.3), mas um pedido respondido.

Zacarias, pais de João, possuía uma esposa estéril, infecunda, ou seja, uma mulher incapaz de lhe conceder um filho. Isabel, mãe de João, cuja nome significa “o juramente de Deus”, foi uma mulher devota aos mandamentos do Deus Vivo. Ela não se abateu e nem deixou que sua limitação a impedisse de ser cuidadosa em relação às Escrituras do Velho Testamento.

No dia do ofertório do incenso, dia ímpar em sua vida e nas dos sacerdotes de sua época. Durante a oferta do incenso Deus lhe revelou algo magnifico, visto ser ele um homem velho e que tinha uma esposa infrutífera. Um anjo enviado pelo Todo Poderoso informo-lhe que suas orações tinham sido atendidas, Deus iria acabar com a esterilidade de sua esposa e iria lhe conceder um filho homem. A benção de Deus seria tão grande que o menino traria alegria a ele e a todos que o conheciam.

Meses depois da conceição de Izabel apareceu João. A medida que João foi amadurecendo e anos depois de seu nascimento, Deus falou com ele no deserto. Do deserto João anuncia a vontade de Deus (Lucas 3.2). Sua mensagem era arrependei-vos porque é chegado o reino de céus (Mateus 3.2).

As vestimentas de João parece ser uma imitação externa e característica dos profetas do Antigo Testamento (Zacarias 13.4; II Reis 1.8), ou seja, “vestes de pelos de camelo e um cinto de couro”. Ele foi um nazireu cheio do Espírito Santo (Lucas 1.15) e o ultimo profeta a preparar o povo para a vinda do Messias (Mateus 3.11).

Foi um profeta e não O profeta, título esse pertencente a Jesus (João 1.21). João foi aquele que batizou O profeta e sabia ele que não era digno de tal ação. João foi o preparador do coração do seu povo para receber a Jesus de Nazaré, o Salvador. Jesus falou que nenhum dos homens nascidos de mulher era igual a João. Esse foi único na história.

fonte:
Bíblia – ARA

domingo, 19 de março de 2017

A língua hebraica.



A língua hebraica é uma das mais estudada e pesquisada da história da linguística. Para muitos é uma língua especial, para outros uma abrangência de dialetos, contudo, certo é que ela possui um diferencial.

Conjecturam que os israelitas ao saírem do Egito, local da primeira escravidão, trouxeram consigo muitas das palavras dos egípcios para formarem seu “alfabeto”. Outros relatam que além disso, ela recebeu influência da língua fenícia e cananeia. Cabe ainda os que dizem que ela é originaria da África.

Para Miller e Huber, a origem da língua hebraica é fenícia: “o alfabeto hebraico é descendente direto” [dos fenícios].

Em pesquisas recentes foram postas grandes divergências quanto a essa informação. Segundo Hutton e Rubin os idiomas antigos vieram a partir da simplificação da hierática que utilizava símbolos tais como cabeça de boi, casa, vara, palma da mão, etc., a qual é uma simplificação dos hieróglifos egípcios.

Muitas informações ainda viram sobre esse “alfabeto”. Todavia, o hebraico continuará sendo ímpar.

Esse “alfabeto” possui 22 letras, todas eram consoantes. As escritas eram todas feitas em consoantes sem vogais. Exemplo em português para o nome Jesus, “JSS”. Além disso, o hebraico é escrito da direita para a esquerda, então o nome Jesus ficaria assim: “SSJ”. As vogais foram postas mais ou menos entre os séculos VII ao X.

Quando os israelitas foram levados para o segundo cativeiro (babilônico), eles passaram a usar o hebraico somente para adoração, cerimonias religiosas e preservação do texto Sagrado. Assim, a língua ficou menos sujeita a sofrer alterações.

Hoje possuímos poucas informações sobre a origem desse grande e precioso idioma, porém, mesmo sem uma definição firme ele continua sendo magnifico.

fontes:
* A Bíblia e sua história – Stephen M. Miller & Robert V. Huber
* https://www.sbl-site.org/assets/pdfs/pubs/9780884140801_OA.pdf

sábado, 18 de março de 2017

Sinceridade, ou, Desconfiança?

Procurando viver com sinceridade, através de atos e palavras muitas vezes somos postos à prova. A desconfiança faz parte do viver entre amigos e agregados? Bom, creio que não! Às vezes a desconfiança irá fazer parte de um relacionamento, antes do mesmo firmar-se. Como todo bom relacionamento tem seus altos e baixos, pois os mesmos estão em crescimento constante, haver uma luta entre a sinceridade e a desconfiança. Todavia, quando o viver entre amigos, cônjuges, colegas, familiares, profissionais que te cercam desconhece a sinceridade o relacionamento girará em torno da desconfiança. Desconfiança não constrói, ela destrói tudo que lhe está à volta. Ser sincero não significa ser perfeito. A perfeição é uma virtude divina, contudo, o sincero procura viver em busca dessa perfeição. Seja sincero com teus amigos, cônjuge, colegas, familiares, profissionais que te cercam e firmaras uma reciprocidade.