Graça ou favor de Deus,
esse é o significado em hebraico do nome João. João, o batista ou melhor João
Batista, cuja sobrenome vem de umas das prerrogativas ou sinal visível do
arrependimento por ele proclamado.
Esse profeta aparece em
uma época impar na história de Israel. A nação estava a anos sem ouvir uma
profecia de um profeta vivo. A voz viva da profecia mantivera-se silenciosa por
séculos. Em decorrência desse “silêncio” apareceram no cenário da história grupos
religiosos diversos, os quais interpretavam a vontade de Deus estritamente em
termos de obediência à Lei escrita por eles julgadas. Não podemos esquecer dos
grupos apocalípticos, exemplo a comunidade de Qumran. Bom, não vamos nos deter
no contexto histórico. Nosso foco é João, o Batista.
João é a resposta de
anos de oração: “Zacarias; porque tua oração foi ouvida” (Lucas 1.13). Ele não
é apenas uma profecia (Isaías 40.3), mas um pedido respondido.
Zacarias, pais de João,
possuía uma esposa estéril, infecunda, ou seja, uma mulher incapaz de lhe
conceder um filho. Isabel, mãe de João, cuja nome significa “o juramente de
Deus”, foi uma mulher devota aos mandamentos do Deus Vivo. Ela não se abateu e
nem deixou que sua limitação a impedisse de ser cuidadosa em relação às
Escrituras do Velho Testamento.
No dia do ofertório do
incenso, dia ímpar em sua vida e nas dos sacerdotes de sua época. Durante a
oferta do incenso Deus lhe revelou algo magnifico, visto ser ele um homem velho
e que tinha uma esposa infrutífera. Um anjo enviado pelo Todo Poderoso
informo-lhe que suas orações tinham sido atendidas, Deus iria acabar com a
esterilidade de sua esposa e iria lhe conceder um filho homem. A benção de Deus
seria tão grande que o menino traria alegria a ele e a todos que o conheciam.
Meses depois da
conceição de Izabel apareceu João. A medida que João foi amadurecendo e anos
depois de seu nascimento, Deus falou com ele no deserto. Do deserto João
anuncia a vontade de Deus (Lucas 3.2). Sua mensagem era arrependei-vos porque é
chegado o reino de céus (Mateus 3.2).
As vestimentas de João
parece ser uma imitação externa e característica dos profetas do Antigo
Testamento (Zacarias 13.4; II Reis 1.8), ou seja, “vestes de pelos de camelo e
um cinto de couro”. Ele foi um nazireu cheio do Espírito Santo (Lucas 1.15) e o
ultimo profeta a preparar o povo para a vinda do Messias (Mateus 3.11).
Foi um profeta e não O
profeta, título esse pertencente a Jesus (João 1.21). João foi aquele que
batizou O profeta e sabia ele que não era digno de tal ação. João foi o
preparador do coração do seu povo para receber a Jesus de Nazaré, o Salvador. Jesus
falou que nenhum dos homens nascidos de mulher era igual a João. Esse foi único
na história.
fonte:
Bíblia – ARA