Uma frase que choca.
Jesus
foi duro com seu discípulo? Porque Ele falou assim tão áspero? Vamos ao texto, a fala
do discípulo e resposta de Jesus:
“Senhor, permite-me primeiramente
vá sepultar meu pai. Jesus,
porém, disse-lhe: Segue-me, e deixa os mortos sepultar os seus mortos”.
(Mateus 8.21(b)-22)
Durante o tempo de evangelismo
Jesus se deparou com várias situações, uma dela nos chamou a atenção. Muitas pessoas
queriam está próxima a Ele, segui-lo, ouvi-lo e viver com ele, contudo, a Obra
do Senhor requereria, mas do que o seguir ou o ouvir. Bom, requereria? Não, requer!
Jesus se encontrava
rodeado de pessoas as quais já tinham sido evangelizadas por Ele e visto seu
Poder, mas desejou ausentar-se dali para alcançar outros, e, ou provavelmente
descansar com seus discípulos. Determinou Jesus que os discípulos o levasse
para o lado leste do lago da Galileia (Mateus 8.18).
Antes desse acontecimento,
a ida dEle para o outro lado, um escriba – um mestre da lei – aproximou-se dEle
e disse: “Mestre, aonde quer que fores, eu te seguirei” (Mateus 8.19). Ao chamar
Jesus de Mestre esse escriba parece não ter noção quem era esse Homem. Jesus é
muito mais que um mestre como “mestre” esse discípulo era. Ele (Jesus) é o
Filho de Deus, O Emanuel, O Príncipe da Paz, O Alfa e o Ômega. A resposta de
Jesus a esse discípulo parece uma pergunta difícil e podemos parafraseá-la
dessa maneira “você sabe o custo que é me seguir” (Mateus 8.20)? Seguir Jesus é
entender que estamos peregrinando. A nossa mora está sendo preparada e um dia
ela vai descer dos céus para nela habitarmos (João 14.1-3; Apocalipse 21.1).
Nesse instante aparece
outro discípulo que como o primeiro não sabemos o nome e nem quem era sua
família (Mateus 8.21). Esse homem deseja seguir Jesus, contudo, não de imediato. O discípulo levanta
uma barreira para não está com Jesus nas suas peregrinações e evangelismo,
observemos o que ele diz: “Senhor, permite-me primeiramente vá sepultar meu pai”.
Como assim? Se o pai dele não estivesse vivo ele não estaria ali, pois estaria
organizado o enterro. Se o pai dele não estivesse vivo certamente Jesus estaria
junto com os pranteadores, isso era um costume e um dever religioso daquele período,
século I. Tudo nos leva a crer que o “jovem” tinha o desejo de cuidar de seu
pai até a morte e quando essa tarefa estivesse sido cumprida então iria seguir
Jesus. Cabe salientar que Jesus não o proibiu de tal tarefa.
Para Jesus haviam coisas
mais importantes para serem feitas e essas coisas eram imediatíssima. Por isso a resposta de Jesus parece chocar
algumas pessoas que não conhecem a "chamada dEle" e nem a cultura da época. Quando
Jesus nos chama devemos colocar nas suas mãos nossos familiares e segui-lo sem
hesitação. A peregrinação a ter a terra prometida requer sacrifício, então,
deixem os mortos sepultarem seus próprios mortos.
fonte:
Bíblia - ACF