quarta-feira, 31 de agosto de 2016

A sabedoria em Daniel, Hananias, Misael e Azarias



O temor do Senhor nos qualifica a vivermos entre os reis, príncipes e governadores. Esse temor nos trará muito mais que qualificação, nos tornará sábio. A sabedoria concedida por Deus nos tornará dez mais inteligente que os demais ao nosso redor. Assim aconteceu aos jovens Daniel, Hananias, Misael e Azarias durante o domínio babilônico na terra, você também pode ser como aqueles jovens. Dando continuidade ao estudo do saber como finalidade de Adoração a Deus, preservação do coração e cuidado do próximo. Vamos atentar para esses jovens, baluartes da fé.

Daniel, Hananias, Misael e Azarias (Daniel 1)

Essa história acontece em uma época remota, durante a expansão do império babilônico entre os anos 606 a 601 a.C. A Babilônia invadira e subjugara o Reino de Judá ou Reino do Sul de Israel. Nesse período o rei Nabucodonosor, monarca imperial da Babilônia e homem que Deus revelou grandezas nunca antes revelada a homem algum, ordenou a seu servo Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que selecionasse jovens de linhagem real e da nobreza de Israel. Jovens com características únicas. Deveriam possuir corpos perfeitos (atléticos), terem boa aparência (bonitos) e inteligentes.

É de fundamental importância atentarmos para o fato que esses jovens não obtiveram seus conhecimentos na Babilônia (vers. 3-4). Eles foram desde cedo instruídos na Lei, na cultura judaica e na ciência. O saber presente nesse grupo de rapazes deve-se a Palavra de Deus e aos seus pais. Os pais que orientam seus filhos no caminho do Senhor não terão vergonha amanhã de seus procedimentos.

Para viver entre os reis, os príncipes, os governadores e os diretores são necessárias algumas qualificações e Nabucodonosor era homem capaz de entender isso, pois parte dele a ordem para as escolhas, assim como parte dele a entrevista para saber se esses jovens eram capazes de viverem em sua presença e lhe aconselhar, bem como, governa suas conquistas (terras e tesouros) (vers. 18-20).

O desejo do rei era possuir no seu palácio os mais sábios dos homens.

Depois das escolhas vieram o aprendizado da cultura e da linguagem babilônica.

Esses jovens judeus revelaram que o ensino da Palavra de Deus pode livrar nossos filhos das desgraças futuras. E isso é bíblico:
“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviara dele” (Provérbios 22.6)

Os procedimentos desses jovens foram incríveis, mesmo não estando na presença dos pais, dos líderes religiosos e governamentais revelaram que os ensinos deles foram postos em pratica. Glorificaram a Deus se abstendo dos alimentos que eram sacrificados aos deuses babilônicos, cuidaram de si ao não usar bebidas “forte” e nem consumir iguarias que poderiam prejudicar seus corpos, bem como, mostraram aos que estavam ao seu redor como deveriam viver.

Ensine ao seu filho no caminho, ou seja, viva suas palavras (Deuteronômio 6.6) para que ele possa ver como deve proceder no amanhã (Deuteronômio 6.7-9). “Os atos falam mais forte que as palavras”. Daniel e seus amigos foram impares na Babilônia e você e seus filhos podem ser impares na cultura atual, basta viver a Palavra de Deus.

Leia o livro do profeta Daniel e verás essa grande história.

fonte:
Bíblia - ARA

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Guímel (vers. 17-24)



A excelência da palavra de Deus é inigualável. Sua superioridade é inquestionável. Porém, para que haja uma compreensão da nobre Palavra devemos pedir ao seu Autor que nos ilumine, ou seja, nos esclareça. O salmista entendia que havia pontos difíceis e que necessitava de explicação para que pudesse viver de forma agradável a Deus. Vamos estudar a terceira parte do precioso salmo 119.

“Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar tudo o que eu lhes disse.” (João 14.26)

Guímel (vers. 17-24)

O salmista inicia essa parte clamando a Deus por Graça. A dependência de Deus para uma vida de obediência é o ponto inicial do salmista. O clamor por mercê e a resposta do Deus todo poderoso nos capacita a sermos obedientes a sua Palavra. Não iremos viver a Palavra sem a Graça de DEUS. (vers. 17)

A Graça de Deus nos mostra que somos indignos, porém, nos revela seu imenso amor.

Quando temos olhos incapazes não conseguimos ver as maravilhas que Deus realiza por sua infinita graça. Maravilhas essas presentes em sua Palavra e na sua criação (vers. 18). Deus tem revelado ao mundo suas imensas maravilhas, porém, os olhos incapazes não permitem as ver. Jesus tem o colírio para essa cegueira, só Jesus pode ilumina os passos humanos (Apocalipse 3.18).

Sem a iluminação iremos tropeçar e desviar do Caminho celestial. Caminho este que é Cristo Jesus (João 14.6). O cristão sabe que é peregrino. Como peregrinos precisamos ter conhecimento do trajeto e dos obstáculos que iremos ter que ultrapassar para chegarmos ao fim. Eis o motivo por que devemos como o salmista clamar para que Deus nos revele seus mandamentos (vers. 19).

Quando estamos no Caminho anelamos as coisas celestiais. Esse anelo é tão imerso que a nossa alma fica consumida por esse desejo (vers. 20). O cristão que não tem cede pela Palavra do Deus bendito, não nasceu. Pedro diz que como cristão e filho de Deus devemos:
“Como crianças recém-nascidas, desejem de coração o leite espiritual puro, para que por meio dele cresçam para a salvação, agora que provaram que o Senhor é bom.” (I Pedro 2.2-3)

Só podemos entender a Graça de Deus quando nos alimentamos desse “leite espiritual”.

Porém, quando o homem se desvia dos mandamentos do Senhor, automaticamente se desvia do Caminho que o conduz a Nova Jerusalém. Desviando-se desse Caminho encontrará outro. O outro é o caminho da desobediência do afastamento de Deus. A desobediência trará sobre os desviados do Caminho, a ira de Deus (Salmo 119.21; João 3.36).

Os desviados do Caminho tendem a ter opróbrio e desprezo. Devemos continuar clamando como a salmista: “tira de sobre mim o opróbrio e o desprezo”, “pois tenho guardado a tua Palavra” (vers. 22). Guarde a Palavra e não temas os caluniadores e os homens maus, pois a Palavra de Deus nos aconselhará e nos trará segurança eterna (vers. 23-24).

fonte:
Bíblia - NVI

sábado, 27 de agosto de 2016

Sabedoria em José.



O acumulo de sabedoria tende a nos levar um pouco mais adiante de nossos pares. Acumular sabedoria em diversas áreas vai nos garantir uma erudição sadia. Mas quando idolatramos a sabedoria presente em nós ou da qual nós adquirimos, perdemos o foco do verdadeiro motivo do “saber”. A sabedoria tem como finalidade adorar a Deus, preservar nosso coração e cuidar do próximo. Vamos observar isso em alguns personagens bíblicos. Hoje iremos ver isso em José.

José.

José foi um dos filhos de Jacó, filho mais próximo e fruto do seu amor por Raquel, mulher que muito labutou para tê-la ao seu lado e que tão rápido o deixou, Deus a tomou para si. O filho do amor entre Jacó e Raquel, José, foi invejado e mal compreendido, desprezado e vendido, tentado e injustiçado. Essa figura única no Antigo Testamento assumiu um cargo de alta complexidade e que exigia conhecimento elevado. Mas como José adquiriu esse conhecimento? Desde a infância ele foi instruído a adorar e obedecer ao verdadeiro Deus, instrução essa que o levou a ser um jovem de caráter elevado. Como escreveria Salomão anos depois “o temor do SENHOR é o princípio da sabedoria” (Proverbio 1.7). Essa sabedoria adquirida em sua casa abririam portas nunca antes imaginadas por aquele jovem e sua família. Quando ele chega ao Egito, por ser vendido pelos seus irmãos aos ismaelitas¹, foi comprado como escravo por um dos oficiais de Faraó, Potifar.

Durante o tempo que José passou na casa desse oficial, Deus o honrou de maneira tal que chamou a atenção de seu senhor, Potifar. José tornou-se mordomo de tudo que aquele homem possuia, exceto sua mulher. Essa mordomia fez com que José começasse a entender de gestão, liderança, economia e finança. Durante esse período aprendeu as leis egípcia, a cultura, o idioma. O tempo passa e a tentação carnal vem sobre esse homem de Deus², mas novamente Deus foi com ele e lhe deu livramento, porém, prevaleceu a palavra de uma falsa testemunha e ele foi parar no cárcere.

O cárcere não era para homens escravos mas para “homens livres”, homens que transgredissem as leis ou os desejos do Faraó, eram destinados a esse local. Por lá passaram engenheiros, médicos, sábios, militares, professores, ou seja, a nata do Egito. Nesse cárcere José teve contato com esses homens e ouviu muitas histórias e instruções.

Deus preparou José para ser governador.

Esse homem, não mais jovem, iniciou sua entrada no palácio glorificando a Deus, interpretado um sonho profético. José mostra a Faraó com essa interpretação que Deus é o Senhor do futuro e da vida. Faraó ao percebe que está ali um homem que Deus deseja que ali estivesse, entrega o governo do Egito em suas mãos. A sabedoria presente em José adquirida ao longo de sua trajetória glorificou a Deus, preservou seu coração e auxiliou o seu próximo. Com o governo de José houve alimento para o povo do Egito, aumento financeiro para Faraó e alcance de sua família. A família de José foi preservanda por Deus através dele.

Muitas vezes Deus permite que passemos por várias situações, porém, em todas elas Deus deseja nos preparar, nos dando sabedoria para algo maior que nós não conseguimos imaginar.

Fonte
¹ Um grupo de beduínos, descentes de Ismael.
²A mulher do oficial tentou lhe possuir fisicamente.