sábado, 10 de junho de 2017

DEIXEM OS MORTOS SEPULTAREM SEUS PRÓPRIOS MORTOS.


Uma frase que choca.

Jesus foi duro com seu discípulo? Porque Ele falou assim tão áspero? Vamos ao texto, a fala do discípulo e resposta de Jesus:

“Senhor, permite-me primeiramente vá sepultar meu pai. Jesus, porém, disse-lhe: Segue-me, e deixa os mortos sepultar os seus mortos”. (Mateus 8.21(b)-22)


Durante o tempo de evangelismo Jesus se deparou com várias situações, uma dela nos chamou a atenção. Muitas pessoas queriam está próxima a Ele, segui-lo, ouvi-lo e viver com ele, contudo, a Obra do Senhor requereria, mas do que o seguir ou o ouvir. Bom, requereria? Não, requer!


Jesus se encontrava rodeado de pessoas as quais já tinham sido evangelizadas por Ele e visto seu Poder, mas desejou ausentar-se dali para alcançar outros, e, ou provavelmente descansar com seus discípulos. Determinou Jesus que os discípulos o levasse para o lado leste do lago da Galileia (Mateus 8.18).


Antes desse acontecimento, a ida dEle para o outro lado, um escriba – um mestre da lei – aproximou-se dEle e disse: “Mestre, aonde quer que fores, eu te seguirei” (Mateus 8.19). Ao chamar Jesus de Mestre esse escriba parece não ter noção quem era esse Homem. Jesus é muito mais que um mestre como “mestre” esse discípulo era. Ele (Jesus) é o Filho de Deus, O Emanuel, O Príncipe da Paz, O Alfa e o Ômega. A resposta de Jesus a esse discípulo parece uma pergunta difícil e podemos parafraseá-la dessa maneira “você sabe o custo que é me seguir” (Mateus 8.20)? Seguir Jesus é entender que estamos peregrinando. A nossa mora está sendo preparada e um dia ela vai descer dos céus para nela habitarmos (João 14.1-3; Apocalipse 21.1).


Nesse instante aparece outro discípulo que como o primeiro não sabemos o nome e nem quem era sua família (Mateus 8.21). Esse homem deseja seguir Jesus, contudo, não de imediato. O discípulo levanta uma barreira para não está com Jesus nas suas peregrinações e evangelismo, observemos o que ele diz: “Senhor, permite-me primeiramente vá sepultar meu pai”. Como assim? Se o pai dele não estivesse vivo ele não estaria ali, pois estaria organizado o enterro. Se o pai dele não estivesse vivo certamente Jesus estaria junto com os pranteadores, isso era um costume e um dever religioso daquele período, século I. Tudo nos leva a crer que o “jovem” tinha o desejo de cuidar de seu pai até a morte e quando essa tarefa estivesse sido cumprida então iria seguir Jesus. Cabe salientar que Jesus não o proibiu de tal tarefa.


Para Jesus haviam coisas mais importantes para serem feitas e essas coisas eram imediatíssima. Por isso a resposta de Jesus parece chocar algumas pessoas que não conhecem a "chamada dEle" e nem a cultura da época. Quando Jesus nos chama devemos colocar nas suas mãos nossos familiares e segui-lo sem hesitação. A peregrinação a ter a terra prometida requer sacrifício, então, deixem os mortos sepultarem seus próprios mortos.

fonte:
Bíblia - ACF

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